20 de mai. de 2011

AUTORES IMPORTANTES DO PRÉ-MODERNISMO 3º Ano EM

LIMA BARRETO
Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu no Rio de Janeiro e 13 de maio de 1881. Em 1903 abandonando o curso de engenharia e passou a sustentar a família, já que seu pai enlouquecera e sua mãe havia falecido quando ele ainda tinha 7 anos.
A primeira versão do romance Clara dos Anjos começou a ser trabalhada já em 1904, três anos depois lançou a revista Floreal e em 1911, em três meses, escreveu o romance Triste fim de Policarpo Quaresma.
Fez sua primeira colaboração na imprensa ainda em 1902. Influenciado pela Revolução Russa, a partir de 1918 passou a militar na imprensa socialista. Colaborou nos periódicos Correio da Manhã, Gazeta da Tarde, Jornal do Comercio, Fon-Fon, entre outros.
Em 1914, foi internado pela primeira vez no Hospício Nacional, por alcoolismo, sendo aposentado através de decreto presidencial. Em julho de 1917, após nova internação hospitalar, entrega ao seu editor, J. Ribeiro dos Santos, os originais de Os Bruzundangas, livro de sátiras políticas, somente publicado em 1922, um mês após a morte do autor que se deu no dia primeiro de novembro do mesmo ano.João do Rio
Pseudônimo mais constante de João Paulo Emílio Coelho Barreto, nasceu em 05 de agosto de 1881e morreu em 23 de junho de 1921 no Rio de Janeiro. Escritor e jornalista carioca, foi redator de jornais importantes, até fundar o diário "A Pátria" que dirigiu até o dia de sua morte. Além de contista e romancista foi autor teatral, exercendo a presidência da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais e traduzindo Oscar Wilde. Foi membro da Academia Brasileira de Letras. obras
romances
Recordações do Escrivão Isaías Caminha (1909) - resumo
Triste fim de Policarpo Quaresma (1915) - resumo
Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá (1919)
Clara dos Anjos (1948) sátiras
Os bruzundangas (1923) - resumo
Coisas do Reino do Jambom (1953) contos
O Subterrâneo do Morro do Castelo (1905)
Histórias e Sonhos (1920)
Outras Histórias (1952)
Contos Argelinos (1952)
A Nova Califórnia (coletânea de contos) aritigos e crônicas
Bagatelas (1923)
Feiras e Mafuás (1953)
Marginália (1953)
Vida urbana (1953) outros
Diário íntimo (memória - 1953)
O cemitério dos vivos (memória - 1953)
Impressões de leitura (crítica - 1956)
Correspondência ativa e passiva (1956)

EUCLIDES DA CUNHA
Nasceu em Cantagalo, município do Rio de Janeiro, em 20 de janeiro de 1866. Órfão, foi criado por tias na Bahia, onde fez os primeiros estudos. Mais tarde, matricula-se na Escola Politécnica do Rio, transferindo-se depois para a Escola Militar. Positivista e republicano, desacata o então Ministro da Guerra, sendo expulso do estabelecimento em 1888. No ano seguinte, após a proclamação da República, reingressa na Escola Superior de Guerra, formando-se em Engenharia Militar e Ciências Naturais. Em 1896, discordando dos rumos tomados pela República, desliga-se definitivamente do exército. Em 1897, abandona o Rio de Janeiro, fixando-se em São Paulo. Como correspondente do jornal O Estado de S. Paulo, é enviado a Canudos, na Bahia, para cobrir a revolta que lá explodira; de volta a São Paulo, desliga-se do jornal. Em seguida, é chamado para planejar a construção de uma nova ponte em São José do Rio Pardo, interior de São Paulo. Nessa época, redige Os sertões, publicado em 1902.
Em 1903 é eleito membro do Instituto Histórico e Geográfico e da Academia Brasileira de Letras. Entre 1905 e 1906, designado para tratar de problemas de fronteira no norte do país, estuda profundamente Amazônia. Retornando ao Rio de Janeiro, é nomeado professor de Lógica no Colégio Pedro II. É assassinado no Rio de Janeiro, no dia 15 de agosto de 1909. obras
Os Sertões (1902) - resumo
Contrastes e Confrontos (1907)
À Margem da História (1909)
Peru Versus Bolívia (1907)
Castro Alves e seu Tempo (1907).

MONTEIRO LOBATO
Literato e jornalista, José Bento Monteiro Lobato nasceu em Taubaté, São Paulo, a 18 de abril de 1882. Descendente de antigos fazendeiros de café do vale do Paraíba, cresceu junto à zona rural, interessando-se pelo homem e pelos problemas do campo. Essa vivência marcou a obra literária de Monteiro Lobato, que se afirmou como autor regionalista. Por isso, criticou a Semana de Arte Moderna de 1922 como "estrangeirismo". Ao revelar as duras condições de vida do interior brasileiro, Monteiro Lobato seguiu os passos de Euclides da Cunha. Esses dois autores se distanciaram do padrão literário das duas primeiras décadas do século XX, caracterizado pela influência francesa e pela temática urbana. As principais obras de Monteiro Lobato pertencem à fase regionalista: ‘Urupês’ (1918), livro de estréia; ‘Cidades Mortas’, ‘Idéias de Jeca Tatu’ (ambos de 1919) e ‘Negrinha’ (1920). O personagem Jeca Tatu tornou-se símbolo do caipira brasileiro, vítima da pobreza e do desamparo. No entanto, Monteiro Lobato adquiriu fama principalmente pela literatura infantil, gênero em que foi pioneiro no país. Personagens como o Visconde de Sabugosa, Tia Nastácia e Emília influenciaram mais de uma geração de brasileiros. Esses e outros personagens do Sítio do Pica-pau Amarelo representam satiricamente a sociedade patriarcal do interior, assim como o passado imperial. A partir dos anos 20, o escritor dedicou-se principalmente a esse tipo de literatura.
A vida de Monteiro Lobato foi também marcada por iniciativas editoriais e políticas. Em 1918, fundou a primeira editora brasileira a atingir o grande público. A editora Monteiro Lobato faliu em 1925, sendo substituída pela Companhia Editora Nacional. Em 1943, fundou a Editora Brasiliense. Quanto à vida política, após um período em Nova Iorque como adido comercial do Brasil de 1927 a 1929, retornou ao país consciente dos problemas do subdesenvolvimento econômico. Daí empenhou-se em campanhas pela exploração nacional do ferro e do petróleo, dedicando ao último a obra ‘O Escândalo do Petróleo’ (1936). Os esforços de Monteiro Lobato foram levados em conta durante o governo de Eurico Gaspar Dutra e, principalmente, durante o segundo governo de Getúlio Vargas, quando a Petrobrás foi criada. Monteiro Lobato faleceu na cidade de São Paulo a 5 de julho de 1948. obras
O saci-pererê (1918)
Urupês (1918)
Problema Vital (1918)
Cidades Mortas (1919)
Idéias de Jeca Tatu (1919)
Negrinha (1920)
A Onda Verde (1921)
Mundo da Lua (1923)
O Presidente Negro (1926)
How Henry Ford is Regarded in Brazil (1926)
Mr. Slang e o Brazil (1927)
Ferro (1931)
América (1932)
Na Antevéspera (1933)
O escândalo do Petróleo (1936)
A barca de Gleyre, 2 Vol. (1944)
Prefácios e entrevistas (1946)
Zé Brasil (1947)
La nueva Argentina (1947)
Infantis
:
O saci (1921)
A aventura de Hans Staden (1927)
Peter Pan (1930)
Reinações de Narizinho (1931)
Viagem Ao Céu (1932)
Caçadas de Pedrinho (1933)
História do mundo para crianças (1933)
Emília no país da gramática (1934)
Aritmética de Emília (1935)
Geografia de Dona Benta (1935)
História das invenções (1935)
Memórias de Emília ( 1936)
D. Quixote das crianças (1936)
Serões de Dona Benta (1937)
O poço do visconde (1937)
Histórias de tia Nastácia (1937)
O pica-pau amarelo (1939)
O minotauro (1939)
Reforma da natureza (1941)
A chave do tamanho (1942)
Fábulas e Histórias Diversas
Os doze trabalhos de Hércules, 2 vol. (1944)

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